Você saberia dizer qual é a habilidade mais valorizada no mercado de
trabalho na atualidade?
Posso te dizer que não são as competências técnicas.
Treinar as competências técnicas de uma pessoa pode ser mais simples do
que desenvolver a inteligência emocional num colaborador, visto que uma
pessoa quando é pontuada por uma falha técnica não se ressente tanto
quanto ao ser questionada por seus comportamentos.
A tendência que temos quando alguém nos diz algo sobre nosso jeito de ser
e agir no mundo, é tomar as palavras como críticas ofensivas. Quando na
realidade a crítica pode servir como um sinal de alerta de que algo não vai
bem, seja num comportamento, no jeito de falar, agir ou reagir ao que o outro
diz.
Tem pessoas que durante uma discussão não conseguem expressar o que
pensam por medo de serem criticadas, outras fogem quando percebem que
a fala está muito acalorada. Há ainda aquelas que se alteram e querem medir
forças através do tom da própria voz.
Quando as competências emocionais são desenvolvidas, as pessoas
entendem o jeito do outro se expressar, utilizam-se do bom senso para falar
ou questionar. Escutar o que o outro tem a dizer sem se ofender é uma
habilidade que traz resultados positivos para quem escuta e quem é
escutado.
Como tudo na vida, é uma competência que pode ser exercitada
diariamente. No começo parece quase que impossível, é um tanto quanto
desafiador, mas nada que uma longa respiração e um comando de
tranquilidade para a mente não possa gradativamente ir desenvolvendo essa
arte.
Eu não sei se você sabe, mas nossos comportamentos determinam a maior
parte dos nossos resultados, dependendo das escolhas que fazemos em
nossa mente e na maneira como impulsionamos o que estamos sentindo,
colheremos os frutos da forma como pensamos e reagimos a tudo que nos
acontece no dia a dia.
O campo da inteligência emocional abarca não só o controle das emoções,
mas também se conecta com todos os sentimentos originados a partir das
cinco emoções básicas.
Os comportamentos que temos cotidianamente são regidos pelas
competências emocionais que desenvolvemos ao longo da vida, portanto sua
performance também está associada ao quanto você consegue dominar
suas emoções, afinal elas podem construir ou destruir seus resultados.
Quando você tem algo que é relevante de ser feito, que te trará resultados
expressivos e te deixará mais feliz consigo mesmo e você não faz, dando a
desculpa que você fará depois, você não está sendo emocionalmente forte,
pois está cedendo ao impulso da preguiça e tão pouco está conseguindo
perceber os prejuízos que esse tipo de comportamento está trazendo para
sua vida.
Muitas vezes optar pela preguiça num primeiro momento traz uma falsa
sensação de relaxamento, posteriormente surge a culpa, pensamentos
ruminantes tomam a mente num movimento intenso de autoflagelo
emocional.
Às vezes por se condenar pelos resultados não obtidos a pessoa vai
perdendo sua energia de ação, condicionando o corpo e a mente para a
inatividade.
Para desenvolver competências emocionais é importante se colocar na
postura do adulto, ser responsável por suas próprias escolhas e mesmo sem
vontade fazer o que é necessário ser feito, afinal os resultados deste feito
tenderá no mínimo só fazer bem.
A partir da leitura deste texto, que competências emocionais você acredita
que precisa urgentemente desenvolver?